quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

UM SONHO REALIZADO


No dia 08 de novembro, foi inaugurado na praça de convivência, o Quiosque Trilhas na Caatinga e Picui Minha Terra, nesta oportunidade o idealizador deste projeto, o Senhor Edson Calado, conseguiu mais um de seus objetivos, o de divulgar e rescatar a nossa história através de fotos antigas, e de presevar os nossos sitios arqueologicos, o quiosque teve uma grande aprovação pela a população e visitantes que estiveram nestes dias no VIII Festival da Carne de Sol, este era um grande sonho do Senhor Edson Calado, que com ajuda de amigos vem implantando o Turismo de Aventuras em nossa cidade, com caminhadas ecológica, trilhas de regularidade de carros e motos, e em breve estará realizando o 1º Enduro a Pé de Picui.

VIII FESTIVAL DA CARNE DE SOL DE PICUI



Nos dias 27 a 29 de novembro a cidade de Picui realizou o VIII Festival da Carne-de-Sol, e também a 1ª semana da cultural, durante 08 dias na praça de convivencia no centro da cidade, artistas de nosso municipio e da rede de escolas muinicipal, estiveram fazendo apresentações cultural, também durante este evento, foi publicado uma materia pela a revista Conheça Picui, sobre a equipe de TRILHAS NA CAATINGA DE PICUI, onde foi mostrado o trabalho cultural e de esporte de aventura de um grupo de amigos que com esforços proprios fundaram esta equipe para nos finais de semana e feriados aproveitarem para explorar e divulgar a nossa fauna e flora local, como também esclarecer a população sobre a preservação dos Sitios Arqueológicos de nosso município.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

1ª CAMINHADA ECOLOGICA DE PICUI DIA 26 DE JULHO DE 2009.


Nesse domingo dia 26 aconteceu a 1ª Caminhada Ecológica em Picuí. Organizada pelo grupo de aventuras “Trilhas na Caatinga”, em parceria com a Prefeitura de Picuí, Banco do Brasil e comércio local, a caminhada teve um percurso de 6km.
O ponto de partida foi o sítio arqueológico ”Vale Encantado”, localizado no sítio do Pedro. E o final na Cacimba das Cabras, sítio arqueológico do município.
O objetivo principal da caminhada é divulgar as riquezas naturais e arqueológicas do município.
De acordo com o organizador do evento, Edson Calado, o balanço do grupo foi extremamente positivo. “Pudemos verificar nos participantes uma grande alegria na caminhada. Muitos já estão cobrando a 2ª caminhada”. Disse Edson.
Aproximadamente 50 pessoas participaram d a1ª caminhada Ecológica..
Fonte: Portal dos municipios. TAYANA MACEDO.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

CACIMBA DAS CABRAS E CACHOEIRA DO PEDRO

AMBOS MOSTRAM EM PICUÍ
SUAS BELEZAS CAMPESTRES
TEMOS A ARQUEOLOGIA
COM PINTURAS RUPESTRES
E A FLORA DA REGIÃO
QUE MUITO NOS FORTALECE

O SÍTIO CACIMBA DAS CABRAS
É MUNICÍPIO DE PICUÍ
FICA NAS ÁGUAS DO SERIDÓ
ENTRE O SERTÃO E CARIRI
PERTENCENTE A NILO DANTAS
QUE FOI TABELIÃO DAQUI.

A CACHOEIRA DO PEDRO
COMPLETA SUA BELEZA
AS QUEDAS DE SUAS ÁGUAS
RETRATAM A NATUREZA
MOSTRANDO AO VISITANTE
SUA VISIVEL GRANDEZA.

EM SUA FLORA REGIONAL
PODEMOS VER O CARDEIRO
MANIÇOBA, MACAMBIRA
JUREMA PRETA E PEREIRO
TAMBÉM COROA DE FRADE
XIQUE XIQUE E MARMELEIRO.

SOBRE AS AVES NATIVAS
QUE POVOAM O CHÃO DE LÁ
VEMOS O GALO DE CAMPINA
SIRIEMA E CARCARÁ
ASA BRANCA, JURITI.
PAPAGAIO E SABIÁ.

E SEUS PREDADORES
LÁ EXISTEM MARACAJÁ
RAPOSA, GATO VERMELHO.
GUAXINI E TAMANDUÁ
SALAMANDRA, CASCAVEL
COMUNS EM ROCHEDOS DE LÁ

ASSIM CACIMBA DAS CABRAS
É UM ELO DA CORRENTE
QUE LAÇA O PATRIMONIO
DA SUA INCANSAVEL GENTE
E FAZ PARTE DA UNIÃO
DA PARAIBA POTENTE

IRMÃ DA NOSSA PICUÍ
DE RELEVANTE HISTÓRIA
CONTATA POR ANCESTRAIS
QUE FICARAM NA MEMORIA
COMO FOI ABILIO CERSAR
QUE NOS DOO ESTA GLÓRIA

É MUITO BOM PRESERVARMOS
AQUILIO QUE NOS PERTENCE
EM ESPECIAL AS VIRTUDES
DAS FAMILIAS PICUIENSES
QUE SERÃO PERPETUADAS
NOS DIAS QUE O TEMPO VENCE.

SÃO ESSAS DEFINIÇÕES
ESIGIDAS POR EDINHO
QUE MOSTRA NOSSA CULTURA
COM ABSOLUTO CARINHO
E AMA A NOSSA TRADIÇÃO
DESDE QUANDO RAPAZINHO.

AUTOR: WEBER CUNHA.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

SITIO ARQUEOLOGICO PEDRA DA CIGANA - PICUÍ - PB

MONUMENTO

É constituido de um enorme matacão, com altura superior aos dez metros, por mais de ciquenta metros de circunferência, com inclinação para o norte. De origem metamórfica, este monolito está estampado na face norte, com pinturas rupestres.
OS REGISTROS RUPESTRES
A composição pariental do Pedra da Cigana, se encontra estampada em um único painel, voltado 64° N ocupando uma área do matacão, de aproximadamente 10m².
Os grafismos são em tons avermelhados, já apresentando um grau de desgastes bem acentuado, devendo-se, principalmente, a ação do tempo, que devido a incidência solar e escorrimento das águas em épocas de chuvas, sobre o painel rupestre, vem apagando as representações primitivas.
Observa-se neste painel rupestre, representação de emas, serpentes, algumas sugestivas a serem fitomorfos e em maior quantidade aparecem as esquemáticas; a representação mais próxima do solo está a 12 centimetro. Este sítio possui uma sedimentação aparentemente significativa que deverá ser preservada.
LOCALIZAÇÃO:
Distante 13 quilômetros à oeste da sede do municipio de Picuí, o sítio localiza-se à margem direita do riacho caiçara. Seu acesso é bastante dificil devido a mal qualidade da estrada carroçavel e a necessidade de se caminhar por mais de um quilômetro e meio até chegar ao sítio. Devido ser uma localidade bastante desprovida, não se tem como indicar com precisão o acesso até o nicho arqueológico, tornando-se indispensavel o uso de mapas.
PRESERVAÇÃO:
Mesmo apresentando dificuldades de acesso e localização, foi assinalada a presença de uma pichação com tinta sintética no referido sítio. Felizmente esta ação poluente não foi executada no corpo do painel rupestre, por se encontrar numa área bastante desbitada. Observa-se uma mata com bom estado de conservação










quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

SITIOS ARQUEOLOGICO CACHOEIRA DO PEDRO - PICUÍ - PB

O MONUMENTO:
A formação monumental do sitio arqueológico Cachoeira do Pedro, caracteriza-se por ser um afloramento rochosos inserido no leito do riacho do Pedro. Esta formação se estende no sentido logintudial leste-oeste, com mais de duzentos metros, onde é submerso pelas águas do riacho, em períodos chuvosos. As correntezas causaram ao longos dos tempos a formação de caldeirões. Um desses caldeirões tem diâmetro de três metros, com profundidade de aproximadamente quatro metros , com abertura vertical voltada para o leste, dando assim a conotação de uma pequena cachoeira.
Os registros rupestres:
Predominantemente o sitio arqueológico Cachoeira do Pedro, é caracterizado por ser um conjunto de grifos que lhe confere a denominação de itacoatiara. Alguns desses grifos contornados com pigmentação vermelha. Hipoteticamente esses contornos forma realizados tempos após a execução das gravuras; não podemos afirmar esta técnica.
Os registros rupestres da Cachoeira do Pedro, são superior a 200 representações, distribuidas em treze painéis distintos. Os grafismos são bem elaborados, de profundidade significativa e polidas; em alguns deles é possivel reconhecer: antropomorfos, zoomorfos e fitomorfos. Pode-se observar uma semelhança morfológica do conjunto pariental da Cachoeira do Pedro com as itacoatiaras do Ingá - Paraiba.


Localização:
Situa-se a cinco quilômetros oeste da sede do município de Picuí e está na propriedade particular dos herdeiros de Francisco de Chagas Lucena.
O acesso até a itacoatiara do Pedro é facil e sem obstáculos significativos. Partindo de Picuí pela PB 151 sentindo Carnaúba dos Dantas - RN, percorre-se cinco quilômentros até onde será possivel observar uma estrada carroçavel à esquerda da PB 151; seguindo esta estrada chega-se à sede da propriedade, de onde se abandona o veiculo auto motor e segue-se uma trilha bem definida até o referido sitio arqueológico; a caminhada é de quinhentos metros.


Preservação:
As itacoatiaras do Cachoeira do Pedro, já vem sendo visitadas por banhistas, curiosos e pesquisadores há varias décadas. A presença dos banhistas vem ocasionando poluição significativa no sitio e em seu contexto. Além de incisões e arranhões, há escritas modernas próximas aos grafismos rupestres e até mesmo sobre eles. Apesar da intempérie, ainda é possivel afirmar que estado de conservação do sitio é bom.


Contexto:
O entorno do Cachoeira do Pedro é utilizado para criação de pequenos rebanhos bovinos, para fins de subsistências da propriedade. A flora se mantém em estado de preservação regular, o que é comum ao restante da região. É possivel se ver algumas aves dos tipos: coruja, rolinha, entre outros que são atraidos pelas águas dos caldeirões.


Consideração:
Se faz necessária uma urgente ação protetora ao sitio arqueológico itacoatiaras do Pedro, tanto pela sua importância temática decorrente das respresentações rupestres, como beleza natural desprendida pelas formações rochosas, florísticas e hidricas do sitio.
Dos sítios arqueológicos visitados e levantados pelo PROCA, em Picuí, este é o que mais apresenta condições para o advento turístico. Os principais fatores que levam a esta afirmação são: fácil acesso; não possuir sedimentação siginificativa que possa ser pertubada por turistas e a beleza natural e pariental.
RELATÓRIO DO PROCA DE 2003




DESENHOS DOS PAINÉIS E LOCALIZAÇÃO








quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

SOBRE ARTE RUPESTRE


Explicando didaticamente, chamamos 'arte rupestre' aos desenhos deixados nas pedras por pessoas ou grupos humanos que viveram há milhares de anos. Às vezes há também inscrições cavadas (baixo-relevo) nessas pedras: figuras humanas, animais, símbolos nem sempre decifráveis.Mas por que rupestre? O que quer dizer essa palavra?...


"'A palavra rupestre, com efeito, vem do latim rupestris (rochedo); trata-se, portanto, de obras imóveis, no sentido de que não podem ser transportadas (à diferença das obras móveis como estatuetas, ornamentação de instrumentos, pinturas sobre peles, etc'". (Prous, 1989:10).


Mas há pesquisadores que empregam a expressão tupi itacoatiara, que quer dizer pedra pintada.Seja como for, esses 'artistas' das pedras deixaram notícias suas através desses desenhos. Como obtinham tinta?... Eles misturavam óxidos minerais, carvão, ossos carbonizados, gordura e sangue animal. Por vezes, sopravam uma tinta, composta também de rochas trituradas, sobre a mão

espalmada, os dedos abertos, de forma que restava uma silhueta dela.


A arte rupestre faz parte de um tempo longínquo do qual não temos outras informações senão aquelas fornecidas pela arqueologia. Os sítios de arte rupestre, então, fazem parte do patrimônio cultural da humanidade[1] por representarem um pouco desse passado do homem.
Deve-se reconhecer, em primeiro lugar que, como patrimônios da humanidade, os sítios de pinturas e gravuras rupestres são monumentos de valor incontestável e que, enquanto obras de natureza singular, resultantes da atividade humana e, portanto, da experiência, do cotidiano, da sensibilidade e das crenças dos homens, esses sítios são verdadeiras obras de arte e como tais devem ser tratados, pois eles possuem não só valor histórico, mas também valor estético. Diante do reconhecimento da singularidade dos registros rupestres, nem a instância estética pode ser restaurada, nem a histórica, sob pena de perda de autenticidade. Este é um dos principais fundamentos da conservação de sítios de registros rupestres."

Maria Conceição Soares Meneses LageJóina Freitas Borgeshttp://www.comciencia.br/reportagens/arqueologia/arq17.shtml

O CUIDADO COM OS SÍTIOS RUPESTRES

O desconhecimento em relação ao valor dos sítios rupestres tem levado a atitudes grandemente prejudiciais à preservação desses museus a céu aberto. Por que são tão importantes essas pedras pintadas tão antigas?... Exatamente porque trazem informações sobre os seres humanos que, há milhares de anos, habitaram os lugares onde elas se encontram. Hoje existem instituições e leis que protegem esses sítios. Infelizmente, ainda ocorrem atos de vandalismo e atitudes de interferência nesses documentos históricos e artísticos que são, afinal, patrimônio da humanidade.
Mesmo o turismo, nesses locais, deve ser feito de forma ordenada.
"Proteção - O Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (IPHAN) é o órgão federal responsável pela proteção do patrimônio arqueológico nacional e pela fiscalização e autorização de exploração do sítio arqueológico. "Temos um trabalho enorme pela frente para o cadastramento desses sítios", afirma Sônia Rabelo de Castro, diretora do Departamento do Patrimônio Material e Fiscalização do IPHAN de Brasília."

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

SOBREVIVÊNCIA NA CAATINGA

INTRODUÇÃO

"A flora das Caatingas, na sêca, transforma-se num, emaranhado de galhos e ramos retorcidos, espinhos, cactus, tôda parda, aparentemente morta". "É o Sertão, do chão de pedras, do céu alto e limpo de nuvens, dos rios sem água, dos açudes vazios, dos animais a vagar famitos...dos sertanejos em retiradas"...

"Mas, com as primeiras chuvas a folhagem desabrocha e em um dois ou três dias, tudo reverdece, as sementes enterradas no chão germinam..." Então," é o Sertão do "verde" quando chove... dos açudes ameaçando romper...do gado gordo e lustros... do sertanejo despreocupado e feliz".
Cuidaremos, em nosso pequeno estudo, da sobrevivência nessas terras, nos tempos em que água é quase mentira, e o inferno quase verdade Êle não está completo.
Cada nova experiência sua, cada novo aprendizado, será um passo a mais na complementação de leitura.
Creio que sempre haverá um espaço em branco, porque sempre você terá experiências, mais uma informação a acrescentar.
Passou Antonio Conselheiro. Passaram Cangaceiros e Jagunços, mas ficou o chão em que pisaram. Monótona, permanece a verdade nua e crua de paragens cruas e nuas. Não se criam novas formas nêsse deserto. Quando vem Sêca, elas voltam as mesmas: desoladas e terradoras; trites e desafiantes. Parece, então, que o tempo não passou.
Como "sobreviver" o homem, em terras, onde árvores franzinas e ressequidas, mal, conseguem vegetar?
A fome, a sêde, as rudezas podem se vencidas. É necessário sabermos como fazê-lo. O Sertanejo sabe.
estamos convictos e conscientes que nossa capacitação para enfretarmos os desafios da Caatinga será uma verdade, quando nela estagiarmos, experimentarmos as agruras de uma subrevivência dificil, exercitarmos nossa capacidade de improvisação de homens brasileiros.
O Agreste e o Sertão possuem caracteristicas próprias, diferentes da Amazonia e das outras vegetações brasileiras, e, uma pasagem nessas regiões terá suas características, tão cruentes, imprevisiveis e dificeis, quão dificeis, imprevisivel e cruentas são essas terras, na estiagem.
Para o amigo que visita este blog e gosta de aventuras por este Brasil afora e nunca veio nestas regiões, guando se depará com este clima, sêco, sem chuvas, aqui estou relatando uma pequena maneira de você tentar sobreviver nesta região.
AS REGIÕES NATURAIS

No quadro das "paisagesn geograficas" apresentam-se o Solo e Subsolo, Relêvo (alturas e depressões), o Clima, a Hidrografia, e a vegetação, como fatôres de definição.
A vegetação é, de todo os acidentes, o que mais caracteriza os panoramasm de uma região.
No nordeste, (e isso se observa mais acentuadamente em Pernanbuco, Paraiba e Rio Grande do Norte), a vegetação impõe quase que três aspectos, distintos: a Mata, o Agreste, o Sertão.
É bem verdade que cinco vegetações distintas aparecem na Região Nordeste: a Floresta Equatorial, que é um prolongamento da Amazônia em, território Maranhense, dando lugar aos cocais de Babaçú, para leste, a Floresta Tropical, do rio Grande do Norte ao sul da Bahia, quase que dizimada, pelo plantio da Cana-de-açucar; o Cerrado, no sul do Piauí e do Maranhão, e oeste baiano, onde surge a carnaúba, "arvore da vida" do nordeste; Vegetação Litorânea com alagadiços e coqueirais praianos: a Caatinga, abragendo maior parte do Nordeste.
Mas, em termos de sobrevivência, preferimos pensar numa Zona de Matas, num Agreste, num Sertão.

O AGRESTE: esta área, que se estende do Rio Grande do Norte até Alagoas, começa, praticamente onde se podem notar os últimos vestigios da Zona da Mata.
É, verdade, uma área de transição, com caracteristicas próprias, que termina onde começam os Sertões, no topo do Planalto da Borborema.
No agreste, o chão das Caatingas é alternado pelos Brejos, verdadeiros vales, sempre verdes, ainda que as sêcas, com a presença de roçados, açudes e aldeias.






CARNAÚBA, ARVORE TIPICA DA REGIÃO, SUAS FOLHAS SERVEM PARA FAZER FASSOURA OU COBERTURA DE UMA CABANA.




Xique-Xique, esta planta serve para alimentar o gado na época da sêca, e para os que estão se aventurando na Caatinga, guando cortada os galhos, tiramos água da mesma.


ESTE CACTUS CHAMA-SE FACHEIRO, TEM AS MESMA FUNÇÕES QUE O XIQUE-XIQUE PARA OS MORADORES DA REGIÃO, E TAMBÉM PARA A SOBREVIVÊNCIA NA CAATINGA GUANDO CORTAMOS OS CALHOS TIRAMOS ÁGUA PARA BEBER.






ESTE CACTUS, CHAMA-SE "MANDACARÚ", SEGUNDO OS HABITANTES DA REGIÃO DA CAATINGA, GUANDO O MESMO ESTÁ CHEIO DE FLORES É UM BOM SINAL QUE O INVERNO ESTÁ CHEGANDO, TAMBÉM TIRAMOS DELE ÁGUA PARA BEBER.








OUTRO TIPO DE CACTUS, É CONHECIDA POR COROA DE FRADE, DELA PODEMOS TIRAR ALGUMAS FRUTAS PEQUENA PARA SE ALIMENTAR.


O SERTÃO: Raream-se os "Brejos", vales férteis e sempre verdes, não mais se alternando com às Caatingas.
Já se distingue, então, na caminhada para o interior a presença do Sertão, semi-arido, de terreno cristalino, que esbarra, a oeste, nos Cocais e no Cerrado, e, em direção ao Sul, penetra em Minas Gerais.
É o "Sertão do verde quando chove", repetindo Hilton Sette.
É mais um dos contrastes nordestino. Terra de sêca inclemente, se não chove por mais de 9 meses, muda seu aspectos, quase que num milagre, após o segundo ou terceiro dia da chuva. O solo impermeável, não retém as águas das chuvas.
Para compesar, a natureza revestiu essas terras de plantas cactáceas (amiga da sêca), plantas essas que rétém água em seus caules, devido à membrana inpermeável que as envolve, dificultando a evaporação.
São as que voce viu acima o XIQUE-XIQUE, MANDACARÚ, FACHEIRO, ETC.
Um outro recusro, para evitar a evaporação da pouca água armazenada no solo, é a queda das fôlhas das pequenas árvores, que cobrem o chão. Dai, o aspecto desolador da Caatinga, durante o estio.
Pode-se distinguir o Sertão Alto, do Sertão Baixo. O primeiro, com maior incidência de chuvas, e uma vegetação mais exuberante, razão da existência de núcleos populacionais.
O segundo, o Sertão baixo, de clima ainda mais sêco e terras mais pedregosas, é mais inóspitos á sobrevivência.
Contudo, as cheias do São Francisco, que nêle serpenteia, regam e adubam a terra, permeando suas águas por seus afluentes, facilitando a agricultura.


A ÁGUA

Bem sabemos que, em alguns pontos dos sertões, pisamos, em plena sêca, sôbre verdadeiros lagos subeterrâneo. É o caso da Bacia Piauiense, a maior reserva freática do Brasil, que se estende da Chapada do Araripe até ao sul do Maranhão, incluindo o vale do Rio Gurquéia. Ainda outro, é a bacia dos rios Tucano-jatobá, da Bahia até o oeste Pernanbucano. Muitos são os poços artesianos a jorrar água no Nordeste. No Núcleo Colonial de Gurguéia, por exemplo, a vasão tem sido compensadora. Mas, tratamos aqui, dos recursos do aventureiro da Caatinga em conseguir água. Ocupamos em pensar na água imediata, obtida com os recursos do sertanejo.

a) Brejos: Escassos no Sertão, porém, frequentes no Agreste, aparecem entre as Caatingas, alguns vales férteis, ricos em pontos d'água, onde se plantam pequenos roçados. São os chamados Brejos, que continuam a fornecer água, nos poços cavados, ainda nas mais rigorosas estiagens. Em tôrno desses "oásis", vive, geralmente uma pequena povoação.

b) Caldeirões: São curiosas cisternas naturais, que conservam água de chuvas passadas por longo tempo.

c) Barreiros: Antes das chuvas, os habitantes da região, preparam uma espécie de bacia, de até cinquenta metros de diâmetro, cujo fundo é pisoteado pelo homem e pelo gado até consolidar o solo, para facilitar a conservação da água armazenada. Para ser ingerida, essa água também necessita de fervura ou de outro tratamento.

d) Condensação da Unidade: Um outro recurso é colher, durante a noite, a pouca água condesada nas fôlhasa, que escorre em filietes pelos troncos das árvores. O processo é lento, e a água, muito pouca.

Para êssa trabalho, lança-se mão do pano de barraca, do poncho, prêso ao trônco, ou de um papel impermeável, aparando a água no caneco do cantil.

e) Umbuzeiro: (umburana): importantissimo para a sobrevivência na Caatinga. Quando falarmos de ALIMENTOS, voltaremos ao Umbuzeiros. Suas raizes apresentam protuberância (cafôfas), como batatas, que acumulam água.

Esta protuberância da raiz (cafôfa) deve ser seccionada na parte de cima. Um aquecimento abaixo da mesma fará porejar água, para uso imediato, na parte seccionada. Outro modo: espremer a batata. Com o recurso anterior, conserva-se a raiz no solo, o que já não ocorre com êste último, embora mais fácil.

f) Gravatá aguado: Encontrado comemente nas regiões mais sêcas, conserva água entre suas folhas.

g) Macambira: semelhante ao gravatá, porém de menor capacida de retenção d'água.

h) Mandacaru: consegue-se água pisoteando e espremendo seus pedaços mais verdes.
Normalmente, apresenta seis faces, como lâminas com espinhos nas extremidades.

i) Xique-Xique e Facheiro: essas plantas se assemélham. O facheiro é o de maior porte, com ramificaçõe mais abundantes. O xique-xique, menor, com espinhos maiores.
Fornecem água mediante o mesmo recursos aplicado ao mandacru.

j) Destilador Solar: UM RECURSO DESCONHECIDO PELO SERTANEJO.
Trata-se de uma imaginação de cientista.
Com êste processo, você poderá "conseguir" água no mais sêco dos solos. Basta que possua uma pequena fôlha de plástico.

DESTILADOR SOLAR





















Com êste processo, você pode conseguir até 1 litro e meio de água, em 24 horas. Procedimento:

1 - Cavar um buraco, semelhante ao espaldão de Mrt, com um metro de diâmetro e 1/2 metro de profundidade.

2 - Cobrir o buraco com uma fôlha de plástico, tendo o cuidado de dar uma forma afunilida (como a figura), prendendo as bordas com terra e pedras.

3 - A água, condensada, escorrerá pela parte interna do plástico, em direção ao bico do funil, onde, préviamente, será colocado um vasilhame.

OBS: pode-se obter maior quantidade d'água, depositando-se pedaços verdes de alguma cactácea (xique-xique, mandacarú, facheiro, palmas).

Esses recursos que vimos, mais as escavações de poços nos leitos dos rios intermitentes, ou temporários, isto é, aqueles que secam na estiagem, são recursos do sertanejo para obter água nas regiões deserticas.

Diz o sertanejo, que "ninguém morrerá de sede se, pacientemente, a copanhar uma cabra ou uma ovelha". É que êsse animais procuram água mais cêdo que o o homem.

Um outro recurso, é seguir o rastro de cobra, que nos pode levar à água... ou à própria cobra.

A presença do largato (tejo) pode ser indicio da proximidade de alguma água. sua toca, normalmente, não se distancia de um ponto favoravel à obtenção do líquido.

1ª CAMINHADA ECOLOGICA DE PICUI - 2009

1ª CAMINHADA ECOLOGICA DE PICUI

1ª CAMINHADA ECOLOGICA DE PICUI

1ª CAMINHADA ECOLOGICA DE PICUI

GAIOLA DE ALEX

PASSEIO DE GURGEL EM PICUI

CACHOEIRA DO PEDRO

CASA DE MARIBONDO CABOCLO

CASA DE MARIBONDO CABOCLO

NINHO DE BEM-TI-VI

NINHO DE BEM-TI-VI

UMBUZEIRO

UMBUZEIRO
Planta tipica da nossa região

Bandeira do municipio

Bandeira do municipio

Nossa história - Cidade de Picuí - PB

As primeiras incursões para colonização de Picuí ocorreram entre 1704 e 1706, quando o Presidente da Província da Paraíba era Fernando Barros Vasconcelos. No dia 26 de dezembro de 1704, Dona Isabel da Câmara, Capitão Antônio de Mendonça Machado, Alferes Pedro de Mendonça Vasconcelos e Antônio Machado requereram, e obtiveram por sesmaria, três léguas de terra (18 km) no riacho chamado PUCUHY. Posteriormente, no inicio do século XIX, outras famílias que vinham dos estados vizinhos requereram e obtiveram sesmarias nesta região, onde implantaram propriedades e algumas fazendas de gado, entre elas estavam Conde D'Ávila, Joaquim José da Costa, Capitão Antônio de Mendonça Machado, Lázaro José Estrela, João Ferreira de Farias, Maximiano José da Costa, Antônio Ferreira de Macedo, Estevão José da Rocha e Vicente Ferreira de Macedo. No local onde hoje encontra-se a igreja matriz, ficava o curral de gado da fazenda de Lázaro José Estrela. Ele havia cavado uma cacimba na confluência dos rios das Várzeas e do Pedro e, nos períodos de estiagem, abastecia os moradores das adjacências. Essa cacimba era bastante freqüentada por uma espécie de pomba, conhecida como Pucuhy, que, em suas águas, saciavam a sede. Por esta razão, o local passou a ser chamado de Pucuhy. Posteriormente o nome foi mudado para Picuhy - uma palavra composta, unindo Pico (da serra Malacacheta) ao hipsilon (Y), forma da confluência dos dois rios. Na nova ortografia, o nome passou a ser escrito Picuí. As explorações daí decorrentes, ao que parece, tiveram como saldo apenas a implantação de algumas fazendas de gado. Entre 1750 e 1760, novas correntes de povoamento se registraram com a aquisição de algumas propriedades, que tinham sido instaladas pelos primitivos. O povoamento inicial da região ocorreu onde hoje se encontra o município de Pedra Lavrada, tendo sido construída a primeira capela em 1760. No ano de 1856, o Nordeste brasileiro foi cenário de uma terrível epidemia de cólera-morbo, que matou milhares de pessoas. Portanto, os moradores da região, assustados com a mortandade e liderados pelo Coronel José Ferreira de Macedo, decidiram recorrer ao Mártir São Sebastião e juntos fizeram uma promessa ao santo. Após constatarem que não havia mais o surto da doença, começaram a construir a capela de São Sebastião, hoje elevada à matriz de São Sebastião, padroeiro da cidade – origem de sua história. Paralelamente à construção da capela, o Coronel construiu a primeira casa do povoado, conhecida como "A Venda Grande". Ele ocupou o cargo de fiscal e, com o seu prestígio, conseguiu trazer para o aglomerado o primeiro mestre-escola, o primeiro costureiro de roupas masculinas e o primeiro mestre de música. Dizem até que foi ele quem sugeriu o acréscimo de Triunfo ao nome de São Sebastião. Por isso, o Coronel José Ferreira de Macedo é considerado o autêntico fundador de Picuí. No dia 3 de setembro de 1857, o Padre Francisco de Holanda Chacon, de Areia, celebrou a primeira missa e, em volta da capela, surgiu o povoado de São Sebastião do Triunfo.Em 1874, através da Lei Provincial nº 597 de 26 de novembro, foi criado o Distrito de Paz da Povoação de São Sebastião do Triunfo. O distrito passou a chamar-se apenas de Triunfo. Mas, em 1888, quando a povoação foi elevada à categoria de vila pela Lei Provincial nº 876 de 27 de novembro, o nome passou a ser Picuhy. O município de Picuí foi criado pelo Decreto nº 323 de 27 de janeiro de 1902, sendo instalado no dia 9 de março, a Lei Estadual nº 212 de 29 de outubro de 1904 mudou a sede do município de Cuité para Picuí. No ano de 1924, em 18 de março, Picuí passou ao posto de cidade através da Lei Estadual nº 599. Ao longo do século XX diversos municípios se desmembraram de Picuí, a exemplo de Cuité/Barra de Santa Rosa (1936), Nova Floresta (1959), Pedra Lavrada (1959), Cubatí (1959) Frei Martinho (1961) e Baraúna (1996).
Fonte: Pesquisa: Município de Picuí - Esboço Histórico de Abílio César; Leis - Por Tayana Macedo